quarta-feira, janeiro 05, 2011

 



Pergunto o que seria do nosso amor  se a gente não fosse tão diferente  dos que não regam a rotina de poesia e chá de maçã...

Gabito Nunes

'De repente - ou não de repente, mas tão aos pouquinhos, e tão igual todo dia que era como se fosse assim, num piscar de olhos, num virar de página - passou-se muito tempo.'

Caio F.


Todas as vezes que te vi, nesses últimos quatro ou cinco anos, eu sempre me apaixonei por você. 

Tati B.

A lua está cheia, algo que me faz pensar em você. Pois sei que não importa o que estou fazendo e onde estou... esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua... mesmo do outro lado do mundo.



                         


Um feliz Natal a todos vocês que passam por aqui. Desejo que toda felicidade, amor e paz que houver no mundo hoje seja distribuída entre vocês. Fiquem com o meu beijo e o meu desejo sincero de que todos tenham um Natal doce. 

Hannah.


Apesar de tudo, você ainda é a primeira coisa que penso quando me dizem: Faça um pedido.



Te procurei por entre as flores do jasmineiro que me alegravam em dias bons e nos dias ruins deixavam até meu pai enjoado com tanto cheiro adocicado.
Te procurei nas mais altas montanhas, depois de andar as maiores distâncias, quase morri em vários desfiladeiros tentando te achar.
Te procurei quando havia sede por horas bonitas e fome por esse amor intenso.
Te procurei em sorrisos de "Vou bem, obrigada".
Te procurei nos abraços apertados.
Dentro da página que estava com o marcador destacando: "...Desde aquela tarde quase quente de setembro, quando nos estendemos nus sobre a areia clara das margens da sanga de Caranguatatá, um dia perto do teu aniversário, o céu azul feito alguém tivesse pintado ele, essas ventanias de primavera secando rápido nossos cabelos molhados, enquanto uma borboletinha amarela esvoaçava entre nós para escapar depressa no momento exato que, ali do meu lado, você se debruçou na areia para olhar bem fundo dentro dos meus olhos...".
Te procurei na poesia do Caio (tal qual o nome do nosso futuro filho).
Nas canções que embalam nossas vidas.
Te procurei até na fila de pão no supermercado.
Nos cafés todos, querida.
Te procurei com cachecol em noites em que a boca treme sozinha, desamparada (como quem precisasse de um beijo para voltar a esquentar).
Nas entrelinhas das letras do Fito Paez.
Te procurei nos sonhos de criança.
Na roda-gigante do parque de diversões.
Perto da cama ainda quente de nossos dois corpos.
Te procurei no tronco da árvore em que nossos nomes estariam para sempre tatuados: tu e eu.
E ainda assim não te achei.
Foi então que olhei para dentro de mim...e aqui te encontrei.

Natalia Anson Lima

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