domingo, outubro 31, 2010

Poeta: Voz do Coração

Eis que nomeiam poeta, os fingidos sinceros
Eis que caracterizam o poeta, sofredor contente
Então que humildemente discorro minhas inferências
Atribuindo ao poeta o codinome voz do coração
Seja de dor ou Amor, se canta, se lamenta
Se de lágrima se de tinta compõe os versos
A beleza explícita dos amores de Vinicius
Os lamentos suplícios de Azevedo
O dito louco empunhando uma caneta
Não sabem eles que esta é a maior arma
Batalha eficientemente  contra a solidão
E explana suavemente todo amor do coração
Das métricas perfeitas, rendondilhas, sonetos
Das rimas interpoladas, alternadas, ricas
O poeta parnasiano sublime, formal, elegante
O poeta perfeito que não sou
Mas se de fato buscas um romântico
No sentido utópico da palavra
Um simples relator da beleza invisível
Um sonhador dos sonhos mais lindos
Um ora ébrio ora lúcido, ainda sim
Munido da caneta e sim louco perdido
Um vagabundo que se dispõe a versificar
Tudo que despertar o sentimento mais sobrenatural
O amante e temente do tão grande mar
Aquele insano apaixonada pela rosa my girl
Apaixonado por visões e lembranças
E simples contador de estórias históricas
Não poeta, Versificador  que sou

Um comentário:

  1. Kaio voce tem que ir pra Academia brasileira de letras!

    meu poeta preferidoo, coisa mais liinda!!

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