sábado, outubro 16, 2010

Solidão


Vagar pelas ruas, alma vagabunda
Tal cão abandanoda, tal perdido
Quão imenso é a Felicidade?
Pra fazer de um coração infeliz, pedaços

D'onde vem tamanha dor
Quem é essa tristeza
Que assola essa solidão
E desatina a consiêcia?

O espinho da rosa só sangra
A mão de quem a tentou ferir
E ainda assim perfuma o agressor
Cadê o perfume da rosa?
So vejo o sangue.

Estar na multidão e não sentir o calor
Ser amado e não sentir Amor
A lágria sufúrica que escorre
O corção sem razão morre

Ah solidão...
Faz do mais forte guerreiro
Um sensível rosa mucha
Sem perfume, sem beleza
Perdeu o brilho, a cor, o sabor
E tão frágio que a simples brisa
Destroi.

Ah solidão...
Sei que gozas com lágrimas
Sei que ri com a triteza
Sei que te fortaleza com a loucura
Só não sei onde você acaba.

Sem desfrutar mas de um sorriso sincero
E beleza da serra, embaçada pelo pranto
Encontrar no vazio a razão de ser
Com a melancolia da foto monocromática

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